Escolher a área de conhecimento, a graduação e a instituição de ensino em que você vai estudar é um passo muito importante de qualquer jornada acadêmica. Afinal, é nesse ambiente que o aluno vai ter contato com conteúdo teórico, desenvolver o pensamento crítico e expandir sua vivência para fora da sala de aula.
No entanto, várias adversidades podem surgir no caminho. Insatisfação com a grade curricular, custo elevado, perda de emprego, distância de casa e ausência de infraestrutura adequada estão entre os fatores que contribuíram para o aumento da evasão e da inadimplência no ensino superior privado nos últimos anos.
Só é importante lembrar que desistir da graduação não é a única solução. Vale a pena refletir sobre as causas das suas dores, porque em muitos casos a transferência de curso ou instituição é uma opção viável.
Antes de qualquer coisa, precisamos deixar claro que todos os estudantes do Brasil podem iniciar o processo de transferência, seja de curso ou instituição. O que garante esse direito, junto a outras diretrizes e bases da educação nacional, é a Lei nº 9.394/96.
De acordo com o documento, o único fator que pode interferir na realização do processo de transferência de faculdade é a inexistência de vagas. Em qualquer outro cenário, o pedido deve ser acatado pelas instituições envolvidas.
Dentro disso, é importante saber diferenciar os dois tipos de transferência: interna (quando existe a troca de curso em uma mesma instituição) e a externa (quando o estudante troca de instituição, permanecendo no mesmo curso ou escolhendo outro).
Realizar uma transferência nunca vai ser uma decisão fácil, mas pode ser decisiva quando se trata de retomar os interesses pelo estudo ou começar de fato sua graduação dos sonhos. Tanto que, segundo o Censo de Educação Superior 2018, cerca de 56% dos estudantes que ingressaram em instituições de ensino entre os anos de 2010 e 2015 desistiram ou trocaram de curso no decorrer da jornada.
Esse dado deixa claro que estar desmotivado ou infeliz com uma decisão e buscar por uma mudança não é uma raridade. Muito pelo contrário, é uma atitude que deve ser tomada.
Agora, tendo uma resposta para a pergunta do título em mãos, podemos conversar sobre o melhor momento para começar a pensar nessa decisão. É importante que você ligado em alguns sinais de alerta que vamos listar abaixo:
É claro que uma parte desses problemas pode ser resolvida de forma prática. Em uma conversa com o coordenador, por exemplo, pode ser realizada uma adequação de carga horária ou mudança de grade.
Também é necessário, antes de tomar qualquer decisão, certificar se a desmotivação não está ligada a problemas pessoais ou outros fatores externos. Todos os pontos precisam ser analisados na hora de tomar uma decisão que vai transformar sua história por completo.
O melhor momento para pedir transferência é no final do semestre. Assim, você evita que matérias não finalizadas atrapalhem o reaproveitamento e ainda inicia a próxima etapa em novo endereço.
Além disso, é indispensável reunir a documentação completa antes mesmo de iniciar o processo de transferência. Para isso, você deve consultar todas as instituições ou colegiados envolvidos conhecer as exigências em relação a documentos pessoais, documentos de matrícula e históricos acadêmicos.
Para completar, vale pesquisar as grades curriculares para comparar disciplinas que podem ser aproveitadas. Após sua inscrição, o coordenador do curso analisará a documentação conforme os critérios da instituição e dará seu parecer.
Apesar de muitas instituições exigirem a realização de uma prova específica para esses casos, na FAESA você realiza todo o processo de transferência sem se preocupar com novos vestibulares.
Uma facilidade digna de um dos três melhores Centros Universitários do Brasil. É só fazer a matrícula, apresentar a documentação e transformar seu futuro na FAESA!